
“Como psicóloga, e tendo acompanhado a evolução do trabalho desta criança com síndroma autista, desde a altura em que utilizava as paredes da casa para pintar, pude constatar que o Vincent pinta de forma espontânea e autónoma, sem orientação do adulto. A pintura vem sendo uma forma gradualmente mais elaborada de realização de uma capacidade aparentemente inata, que felizmente encontrou no meio envolvente condições para se concretizar. Através dela o Vincent parece ter encontrado não apenas uma forma muito própria de comunicar com os outros, mas também de auto-realização e consequentemente de auto-organização e bem estar.”
Ana Isabel Aguiar
Psicóloga
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